quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Azul" Boletim Informativo- Edição 1ª 08/2009

Edição 1ª - 08/2009 Ano - 1

AZUL
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Olá, Franciscano! Esta é a primeira edição do Boletim Informativo do Grupo Paradigma: o AZUL. Visando aprimorar nossa comunicação com os alunos da Faculdade, apresentaremos brevemente algumas de nossas opiniões e atividades.
Em cada edição publicaremos, nesta primeira página, um texto de temática que considerarmos merecer uma maior atenção e destaque. No verso, focaremos em elencar atividades nossas, sempre explicitando as nossas motivações políticas, objetivos e também um breve relato, bem como apresentar um sucinto acompanhamento das atividades que desenvolve nosso Centro Acadêmico, firmando nosso compromisso de oposição.
Nesta primeira edição, exploraremos as atividades desenvolvidas no primeiro semestre deste ano. Para saber na íntegra das atividades que desenvolve o Grupo Paradigma, acompanhe nosso blog (ogrupoparagima.blogspot.com).
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Greve e o Movimento Estudantil sem Consequência

Quando se pensa em Movimento Estudantil, estamos todos acostumados a algumas noções cristalizadas como sua influente atuação na política nacional, seu papel transformador em nossa sociedade, ou seu importante papel de criador e divulgador de ideais. Certamente, o Movimento Estudantil atual de nossa Universidade deveria honrar este perfil. Mas o faz? Não é exatamente o que se tem mostrado ultimamente, especialmente se tomarmos a recente Greve como exemplo: mais o reconheceríamos pela fraca e desorganizada mobilização, pela pouca clareza e consistência das reivindicações, pela mera reprodução de ideologias e atuações anacrônicas.

De início, viu-se uma Greve declarada de surpresa, seguindo o vácuo da greve dos funcionários, de cuja pauta pouquíssimos eram cientes. Pífia foi a adesão à mobilização - à época as reivindicações estudantis se limitavam a uma negação inexplicada da UNIVESP, e uma maciça parte dos alunos defendeu ser essencial mais informações e discussões antes de qualquer reivindicação – até o conflito entre PM e estudantes no Campus, que fez que boa parte dos estudantes, indignados, passassem a apoiar a Greve. E assim, no desenrolar de uma mobilização de início vazia, foi-se somando algumas “lutas”: “Fora PM no Campus”, “Fora Suely Vilela”, “Diretas para Reitor”. Ainda assim, esteve claro que uma significativa maioria dos estudantes da USP não apóia estas pautas integralmente (fato que, inclusive, foi indicado por pesquisa virtual de iniciativa de um aluno da USP).

Sem diretriz alguma, a mobilização resultou em nada: enquanto alguns grupos optavam pela postura violenta e sem sentido, enquanto outros curtiam a farra das manifestações, enquanto saudosistas realizavam sonhos incoerentes com a atualidade, aqueles que buscam (e certamente não são poucos) um movimento estudantil sério, qualificado, inovador e verdadeiramente transformador, desestimulavam-se.

E nosso tão aclamado Centro Acadêmico, o grande vanguardista das lutas políticas de nosso país, onde esteve neste episódio? Pouco sua atual Diretoria se dedicou a informar a Faculdade do que ocorria, estimular a construção de opiniões e posicionamentos, e politizar o Largo e nossa Universidade, optando pela apatia. Na ocasião do fechamento, sem qualquer aviso, de nossa Faculdade, adotou uma postura inerte, sem qualquer posicionamento ou manifestação (com exceção de um tardio aviso – talvez mais focado no consequente cancelamento da Festa no Porão para aquele dia programada – e um raso esclarecimento ainda mais tardio, ambos feitos exclusivamente por meio eletrônico), mais uma vez preferindo se distanciar. Assim afastado dos alunos e do cotidiano franciscano, nosso Centro Acadêmico se tornou incapaz de se pronunciar no movimento estudantil atual.

Qual o papel que cabe ao Movimento Estudantil no Brasil dos dias de hoje? Qual campo de atuação melhor propaga e estimula as idéias que em nossa Universidade nasce? Se se imagina que o Movimento Estudantil pode ser transformador e influente, hoje o vemos enfraquecido e em descrédito. Se se acredita na política acadêmica como um palco de importantes lutas, torna-se imprescindível um novo olhar sobre si e uma postura diferenciada diante de sua atuação. Um olhar propositivo, e ao mesmo tempo pragmático e realista. Uma postura que seja firme, ousada, mas que não esqueça de ser também coerente, responsável e madura. Acreditamos que as próximas ações do Movimento Estudantil não devem deixar de considerar a superação do desafio de se repensar.
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Ofícios

Ao longo do primeiro semestre de 2009, o Grupo Paradigma entregou dez Ofícios à Diretoria do C.A. XI de Agosto, todos publicados em nosso blog, requerendo informações e realizando uma comunicação institucional com a Entidade. Dificilmente, entretanto, obteve-se suficiente resposta.

Destacamos entre os Ofícios por nós entregues o de 05 de maio, que requer publicação das Prestações de Contas atrasadas da Diretoria do C.A. no ano de 2008 e início de 2009 (meses agosto/setembro, outubro/novembro, fevereiro/março). Recentemente, foram divulgadas no site as contas atrasadas deste ano. As de outubro/novembro de 2008 (período que inclui a Peruada) ainda não foram publicadas.
Requer também este Ofício a divulgação das relações de contratos de professores e para o funcionamento do Centro de Idiomas XI de Agosto, os quais continuam um mistério aos alunos, quanto às implicações financeiras e responsabilidade do C.A. nessa atividade.
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Atividades da Gestão

Voz Aberta:
a iniciativa da atual Diretoria restou infrutífera. Com uma única resposta, insatisfatória às perguntas realizadas, na segunda quinzena de abril, o projeto caiu num abandono e mais distanciou a comunicação da entidade com os alunos que a aproximou.

Roda Viva: parabenizamos a Gestão por um projeto até o momento bem sucedido, em especial à edição do convidado Marcelo Tas. Um evento que movimentou a Faculdade e fomentou um debate em torno da temática política de um modo muito interessante.

Reforma do Porão: aqui criticamos a total falta de interesse da Diretoria em informar os alunos e divulgar um projeto que, não há que se negar, altera o cotidiano franciscano. Com uma gritante incoerência política, passou-se por cima da opinião dos alunos e iniciou-se o projeto na primeira semana de férias sem a mínima comunicação. Uma postura reiterada da atual Gestão que distancia nosso C.A. daqueles a que diz respeito: os próprios franciscanos.
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A negligência com o OP

O tratamento dado ao Orçamento Participativo XI de Agosto mostra, novamente, uma falta de compromisso da Gestão com suas responsabilidades. A começar, deixou-se que um atraso de meses em todos os prazos dispostos no PPA (o Edital de Convocação, por exemplo, deveria ter sido lançado até a primeira quinzena de abril) comprometesse todo o seu andamento, não permitindo tempo suficiente para a adequada elaboração e execução de projetos de alunos. Igualmente contribui para tanto a mínima divulgação dada ao OP, em comparação a outras atividades da Gestão (como a Revista Acadêmica, por exemplo). Falhou a atual Diretoria, mais uma vez, em não publicar Regimento Anual, que foi discutido em Reunião Aberta porém nunca foi apresentado, lançando diretamente o Edital de Convocação.
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Nossas atividades

O Grupo Paradigma desenvolveu uma série de atividades neste primeiro semestre. Destacamos:

O evento “Acesso à Justiça”, realizado em 29 de abril, contou com a presença do Prof. Pierpaolo Botini (DPM e ex-Secretário da Reforma do Judiciário-MJ), da Prof. Ana Elisa Bechara (DPM e ex-Defensora Pública), e do Dr. Janio Marinho (Defensoria Pública da União). No evento pôde-se discutir diversas questões relativas ao tema, seus empecilhos e o que poderia ser feito para aprimorar o acesso à Justiça. Mais que essencial, acreditamos que é um importante tema para cada vez mais reforçar os ideais de Justiça e Democracia.

Realizamos, também, a Festa Azul, em 14 de maio, com o objetivo de aprimorar a nossa capacidade de desenvolver eventos desse tipo. Honrando nosso compromisso com a transparência, prestamos contas da Festa, publicadas no blog, já na semana seguinte à sua realização.
Não deixe de acompanhar nossas atividades!
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GRUPO PARADIGMA

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cartaz - Agora que já rimos do Brasil...

Agora que já rimos do Brasil...


o que vamos fazer?



O museu da corrupção, criado pelo jornal diário do comércio, e a pizzada feita pelo XI, podem parecer tentativas de movimentação política. Nada fazem, no entanto, para alterar a realidade política do país. Um museu como esse bem caberia no metrô, como instrumento de conscientização do povo. As Arcadas querem mais que isso. Esperamos atuação.

GRUPO PARADIGMA

Nota de esclarecimento: em nosso último cartaz mencionamos dentre os projetos esquecidos pela atual diretoria a 'Escola Livre de Filosofia e Política'. Tal menção faz referência à pequena importância dada pela gestão ao projeto, com a realização de apenas 2 encontros no primeiro semestre, realizados nos dias 14 de abril e 28 de maio, e sua insuficiente divulgação.

 

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