segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cartaz - Casa do Estudante

O discurso sobre direitos humanos e moradia no centro é recorrente na Faculdade. Contudo, o Centro Acadêmico conta hoje com um desafio real que poucos se propuseram a resolver, encerrando no discurso sua atuação. O desafio de que falamos está na Casa do Estudante, que enfrenta graves problemas de infraestrutura, segurança e organização de seu espaço.


O Grupo Paradigma apresentou, no ano passado, amplo projeto que buscava o apoio de diversos setores à Casa do Estudante. Como afirmamos em nossa proposta, somos contrários à transferência para o Coseas (Coordenadoria de Assistência Social da USP). O próprio CRUSP (Conjunto Residencial da USP), gerido pelo Coseas, enfrenta dificuldades semelhantes. Se a situação já é ruim para o CRUSP, que fica dentro da Cidade Universitária, não poderia ser melhor para a Casa, bem mais distante dos órgãos centrais da USP. A transferência dificultaria ações de melhoria em decorrência da burocratização e do distanciamento da administração. Como se vê, transferir a Casa para o Coseas seria simplesmente fugir do problema, não trabalhar para solucioná-lo.

Em visita à Casa, o Grupo Paradigma pôde testemunhar os esforços da Diretoria da entidade, exemplo de que a administração da moradia estudantil pode ser feita pelos próprios franciscanos. É essencial reaproximar os franciscanos da Casa para que conheçam sua estrutura, suas dificuldades e saibam de que forma o XI de Agosto atua frente às necessidades de um patrimônio tão importante à própria história da Faculdade.





Estamos convictos de que a revitalização da Casa do Estudante está dentro das possibilidades do Centro Acadêmico. Mas para isso o XI não pode se limitar a medidas paliativas. A atuação do C.A. deve se dar por meio de apoio – institucional e financeiro – ao projeto desenvolvido pelos moradores da Casa. E isso significa comunicação e ação conjunta entre as diretorias do Centro Acadêmico e da Casa do Estudante – justamente o oposto da propositura de planos imaturos, sem a necessária participação dos diretamente afetados.



GRUPO PARADIGMA

 

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