segunda-feira, 12 de maio de 2008

Texto - Grupo Paradigma e o Congresso da USP

Grupo Paradigma e o Congresso da USP

Sem repetir a importância do Congresso, já exaustivamente ressaltada nas Arcadas, explicamos a razão do nosso pronunciamento acerca do tema apenas no presente momento, apesar de nossa participação nas discussões desde seu início. Por muito tempo, a estrutura e mesmo os temas do Congresso não ficaram claros. Até a data presente, não se sabe como será orientada a discussão em concreto, qual será o status e a importância vinculativa do Congresso, havendo até dúvidas quanto ao efetivo comparecimento dos três setores (alunos, professores e funcionários) constituintes da Universidade.

O Grupo Paradigma, embora ciente da importância da discussão, optou por não ser mero repetidor de informações desencontradas ou confusas; não divulgando ao franciscano o incerto e não o incomodando com o duvidoso. Todavia, considerando a importância deste relevante espaço de discussão para o conhecimento e desenvolvimento da Universidade de São Paulo, não poderemos nos furtar à participação. Nesse sentido, é imperativo que divulguemos nosso posicionamento para que seja possível ao aluno conhecer a chapa que formaremos para concorrer aos cargos de delegados que representarão os alunos da Faculdade de Direito. Tais opiniões irão nortear a postura que pretendemos apresentar no Congresso, se eleitos pelos votos dos alunos nos dias 14 e 15 dessa semana.

Assim, relativamente aos pontos controversos da discussão, somos:

· Contra o aparelhamento do Movimento Estudantil. As pautas estudantis devem zelar pela sua independência frente aos Partidos Políticos, devendo as demandas serem orientadas apenas pela vontade dos estudantes.

· Contra as Diretas para Reitor. As eleições diretas não alteram de maneira democrática o quadro de poder na Universidade, já que apenas desloca dos professores aos alunos o poder decisório, preservando uma visão incompleta do conjunto da Universidade. Além disso, as diretas trariam o perigo da politização da relação professor-aluno, com fins eleitorais, subjugando-se o interesse público inerente à Universidade.

· A favor de uma maior democratização dos espaços deliberativos da USP. Por uma participação mais igualitária dos três setores nos órgãos de decisão, bem como efetiva transparência e publicidade que incentive a participação e a fiscalização.
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· A favor da discussão qualificada sobre Fundações. Essas não são por natureza prejudiciais nem benéficas à USP. É preciso uma discussão em concreto, investigando se os interesses das Fundações estão alinhados aos da Universidade.

· A favor da reformulação das grades curriculares de maneira responsável. O sistema curricular da USP deve ser permanentemente acompanhado e avaliado sem atropelos, de modo a atender as finalidades da Universidade.


GRUPO PARADIGMA

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