sexta-feira, 30 de maio de 2008

V Congresso da USP/Jornada de Lutas - Assembléia dos Estudantes, Professores e Funcionários

Assembléia dos Estudantes, Professores e Funcionários às 15h.

Informes:

Encontro nacional da CONLUTAS. Eleição para delegados dos Estudantes, quarta-feira, 04 de junho de 2008 no prédio da Geografia;

Fechamento pelo Diretor do centro de convivência da Matemática e os trabalhos que estão sendo realizados para a sua liberação;

A Reitoria está aberta à negociação para a preparação de um novo Congresso.

Falas:

“O objetivo desse encontro é realizar um diálogo entre os três setores”;

“Resolução dos Delegados dos Docentes: Defendemos a valorização dos funcionários técnico-administrativo; a extensão deve ter origem e destino no ensino e na pesquisa; a política de expansão deve ser analisada por comissão paritária (docentes, alunos, funcionários e agentes técnicos-administrativos da Universidade); valorizar a competência técnica do movimento dos três setores na divulgação das políticas do governo estadual e federal realizadas atualmente; devem haver políticas de inclusão em todos os cursos de alunos de escolas públicas de modo a integrar as mais diversas classes sociais, étnicas e raciais em nossa Universidade; são contra toda e qualquer bolsa-trabalho dada pela universidade, já que contratam alunos para trabalhos funcionais.. A unidade deve ser para agir, não é preciso consenso, mas respeito entre os três setores, essa recomposição se propões por Fórum de diretorias dos órgãos representativos e dos conselhos dos três setores”;

“É preciso abrir os debates para as propostas aparecerem”;

“Nós funcionários queremos conseqüências práticas nas discussões, não somente os importantes debates acadêmicos”;

“Democracia na universidade está muito além da estrutura de poder, mas as questões do acesso e da permanência”;

“Não há como dizer de congresso democrático com a ausência dos funcionários terceirizados”;

“ É pra colocar em primeiro plano as lutas contra a Reitoria, o piquete e a jornada de lutas nessa semana foi o primeiro enfrentamento”;

“ Os Estudantes propõe barrar a Reforma do Estatuto que está tramitando a portas fechadas pela Reitoria. Anti-democrática não só no seu conteúdo, mas também na sua forma. Dessa modo precisamos saber das dificuldades políticas da instalação de uma Estatuinte Soberana. Quanto mais nos fragmentarmos mais afastaremos as pessoas dessa importante discussão”;

“ A nossa tarefa é realizar a reconstrução do movimento”

“Quanto ao Grupo de Discussão de Estrutura de Poder: eleições diretas e paritárias para reitor, não necessidade de titulação para a disputa dos cargos de reitor, diretor e chefe de departamento; aumento da participação discentes nas instâncias da deliberação da Universidade, para que todas as reuniões das Congregações e da CO sejam públicas, a realização de plebiscitos deliberativos sobre a o Estatuto da USP, realizou-se um plano de lutas para as mudanças na Estrutura de Poder da Universidade”;

“Era preciso superar o debate sobre o salário e adentrar uma discussão profunda sobre o papel da Universidade”;

“Quanto ao Grupo de Discussão sobre Fundações e outras formas de mercantilização da ensino: fim das fundações privadas, luta por mais verbas à universidade, foco na demanda popular, lutas por fundações públicas que prestem serviços e pesquisas para a sociedade, discussão do caráter da fundação pública, lutar contra as fundações é lutar contra a reforma universitária”;

“Quanto ao Grupo de Discussão sobre o Plano de Lutas: unidade das três categorias; fortalecimento das unidades de base; Estatuinte Soberana e Democrática; ato nas audiências públicas realizados em tos os Campi da proposta de alteração estatutária; realização de plebiscitos para a construção do Estatuto; formação da base por meio de debates e cartilhas; contra o projeto de mercantilização da Universidade; transparência e democracia nos concursos públicos realizados na USP; mais verbas para a permanecia estudantil; e divulgação de nota pública informando os resultados da semana de lutas”;

“É preciso que tiremos um plano de lutas que impeça a aprovação da Reforma Estatutária proposta pela Reitoria, que maquia com as audiências nas unidades um sentimento democrático que não existe”;

“A tentativa de um novo Congresso no segundo semestre só tem a capacidade de desmobilizar, pois a criação de um estatuto, será apenas mais um conjunto de papéis. É preciso destacar que não há consenso com um setor como o dos professores, considerando o papel vergonhoso realizado pela sua diretoria, a Adusp, que se coloca como observador dessa Assembléia pretensamente dos três setores e não tem intuito de nada deliberar.”;

“A Reitoria deve parar de contratar empresas terceirizadas, uma vez que todas são picaretas, prestando um serviço de péssima qualidade”;

“É preciso colocar de forma clara como os problemas específicos de nosso cotidiano podem ser resolvidos e enfrentados com maior democracia dentro da nossa Universidade.”

“Não adianta fazer uma Estatuinte sem mobilização para derrubar o Conselho Universitário”

“Mesmo aprovado uma proposta comum é preciso a continuidade da luta com mobilização”

“As lições é saber debater as divergências com responsabilidade e sem traições internas, já que somente a unidade nos fará pensar na Universidade”.

Resoluções:

- Não houve nenhum consenso, de modo que não foi tirada nenhuma resolução;

- As propostas serão remetidas como indicativos às Assembléia dos três setores.

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